Wall Street – Poder e Cobiça

Sinopse: Em Wall Street a frase do personagem, Gordon Gekko, traduz a essência do filme: “Não é uma questão de quanto é suficiente, Alguém vence, alguém perde. O dinheiro, por si mesmo, não é perdido ou feito, é simplesmente transferido de uma percepção para outra.”  Ou seja, o jogo da bolsa é o ganhar e perder, não o dinheiro em si.

Vemos nesse filme um jovem ambicioso,  Bud Fox, é um estudante de administração que trabalha como corretor de ações e parece disposto a qualquer coisa para atingir seus objetivos. E é exatamente ao conhecer o milionário Gordon Gekko que Fox acaba por se deixar seduzir pelo poder, status, ambição e cobiça. Retrato da geração yuppie da década de 80, ressaltando que a história do filme se passa em 1985, na cidade que nunca dorme, Nova York com a veia central em Wall Street.

Esse filme é fantástico para ser trabalhado em sessões de Business and Executive Coaching, pois o filme  se passa na maior parte em ambientes corporativos ilustrando situações empresariais, tanto as mais sutis como  as relações interpessoais entre funcionários, chefes (não líderes) e subordinados, quanto as mais pertinentes a esse ambiente como a tomada de decisões estratégicas e o alto impacto dessas no ambiente interno e externo da organização. Também a espionagem empresarial é retratada no filme, com seus negociadores hábeis e desleais aliciando os ingênuos influenciáveis.

Gordon Gekko, com a impecável atuação de Michael Douglas que inclusive levou o Orcar de melhor ator em 1987 por esse papel, é uma figura altamente sedutora de falas agressivas e persuasivas, um verdadeiro tubarão estrategista com habilidades de comunicação de um gato. Gekko tem o dom da palavra e seus discursos veementes são usados para conquistar o apoio dos acionistas das empresas, como esta fala bem exemplifica: “A ambição é correta, é benéfica. Ambição funciona. Ambição esclarece, abre caminhos e capta a essência do espirito evolutivo. Ambição em todas as formas: pela vida, pelo dinheiro, pelo amor, pela sabedoria. A ambição tem marcado a evolução da humanidade e a ambição é o que salvará não só a empresa, mas também o país.”

Maravilhoso ver no filme várias alusões à obra  “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu,   o qual sabemos ser o primeiro livro que se tem notícias sobre estratégia, que tem influenciado gerações de empresários e políticos estrategistas.

Vemos que o jovem  Bud Fox começa a perceber o lado sombrio do mercado, que está vivendo num campo de batalha e não na busca pela realização. Esse personagem vai amadurecendo ao longo do filme  em sua convivência e aprendizado com Gordon  para quem “uma batalha se ganha antes do confronto”, em  mais uma citação de “A Arte da Guerra”.

A informação privilegiada é o segredo do sucesso do milionário Gordon, e podemos dizer que informações confiáveis sobre o negócio obtidas antes da concorrência, permitem decisões acertadas, o que resulta em altos lucros (princípio também tratado na obra de Sun Tzu). O mercado de ações da wall street da década de 80 é retratado em essência no filme e percebemos que alguns personagens em virtude de suas decisões ora tem grandes prejuízos, ora tem altos lucros, de uma hora para outra, exatamente o que ocorria nesse período no mercado.

O filme foi um sucesso no lançamento e ainda é uma lição para lideres empresariais e com o Coaching poderíamos utilizá-lo para demonstrar que hoje essa cultura não prospera pois o ambiente empresarial requer dedicação na construção de um legado, não é dinheiro pelo dinheiro mas deixar uma marca no mundo, ser e fazer a diferença.

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Dynair Souza

Advocacia & Consultoria Jurídica
Atuando desde 1996

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